domingo, 11 de abril de 2010

Início da transformação

A primeira etapa da transformação foi a mecânica. Como falado anteriormente, o Rat deve ser forte, portanto o carro foi direto para a oficina para um trato em toda a mecânica.
O motor estava um caco, não rendia, bebia muito, falhava, etc. Para deixar o carro um nervoso foi decidido transformar o motor num 1.7 l a álcool (originalmente 1.4 l a gasolina). A troca de combustível foi logo descartada pois em conversa com o mecânico, com amigos, entre outros, cheguei a conclusão que não valeria a pena, o ganho em desenpenho seria mínimo se comparado com o gasto a mais, com o incômodo em dias frios ...
Para aumentar a litragem do motor, o mesmo foi para a retífica para aumentar o diâmetro dos cilindros a fim de caber pistões de Monza 1.8, ainda no bloco o mesmo teve de ser trabalhado para receber o virabrequim e as bielas do Chevette 1.6S. Os pistões também foram trabalhados para servirem nas bielas.
Como foi aumentado o volume do motor teve que ser feita a adaptação das válvulas de admissão e escape também do Monza 1.8, para servirem no cabeçote original.
Para alimentar o bicho, foi trocado o carburador (original Solex H 34 PDSI por um Weber 460) e conseguentemente o coletor de admissão que vieram do Chevette 1.6S. para dar conta dos gases de escape o coletor é duplo, também vindo do Chevette 1.6S. Para garantir que o motor não ferva foi necessário a troca do radiador que estava em estado deplorável.
Na parte de ignição para melhorar a queima de combustível foi adaptado a ignição eletronica também do 1.6S.
A caixa de marchas teve de ser toda desmontada pois a 1ª e 3ª marchas escapavam, a minha idéia era de adaptar a caixa de 5 marchas do Chevette, mas fui convencido pelo mecânico, inclusive em vista do custa da adptação, em apenas substituir o diferencial pelo do Chevette 1.6S com relação mais longa. Com isso queria um pouco mais de folga pro motor, não gosto de correr "muito", mas também não gosto de viajar com um motor berrando. Precisou ser trocado as duas pontas de eixo traseiras pois estavam tortas. O cardã também foi trocado pelo do 1.6 visto que o coice da nova cavalaria é bem maior.
Os freios foram revisados, sendo trocado discos, pastilhas, flexíveis, reparo do cilindro mestre e fluído.
A suspensão foi toda desmontada, trocados amortecedores, bandejas, buchas, bieletas e barra estabilizadora traseira (panhard) que estava torta. As molas estavam boas, apenas foi mechido nas dianteiras onde foram tiradas 2 voltas.
O resultado medido em dinamômetro é comparável a um Opala 4 cilindros, o torque é de 17 kgf/m e potência de 80 cv. Quando conversei com o mecânico pedi para que fosse priorizado o torque.