quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pintura

A ideia principal na pintura do carro era a troca da cor, de bege para preto fosco, outro detalhe era de que os podres na lataria – que não implicassem em risco à segurança ou ao conforto – se mantivessem. Comecei orçando a pintura completa em chapeações, e o resultado foi assustador, mesmo falando em não chapear, somente lixar e pintar, os valores passavam de R$ 1.000,00. Tal valor para mim era inaceitável devido ao valor gasto com a mecânica (muito superior ao orçado inicialmente). Parti então para o orçamento somente do material necessário, incluso manta de fibra de vidro para alguns “remendos”, ai a conta ficou aceitável (pouco mais de R$ 300,00). Como sou adepto da política de “FAÇO EU MESMO” - devido a falta de dinheiro, a curiosidade, entre outros motivos – resolvi pintar o carro. Primeiro problema: O Compressor. O compressor foi fácil, eheheh, depois de uma semana quebrando a cabeça, lembrei de um amigo que tem loja de informática e que tinha um compressor, mas sem pistola. Segundo problema: A Pistola. Essa também foi fácil, outro amigo tinha uma “pistola”, nada profissional, eheheh. Terceiro e último problema: O Local. Apelei para meu pai que cedeu a garagem, quem não gostou foi o vizinho!!
A primeira fase da pintura iniciou nas rodas após o lixamento superficial, diga-se de passagem. A parte interna das rodas foi pintado de preto fosco vinílico, a mesma tinta que seria utilizada no carro. Externamente a roda foi pintada de esmalte sintético na cor vermelha royal da linha GM.
Após as rodas fui para o carro. Antes da pintura o lixamento! Como era pra ser um Rat, o capricho ficou de lado, o lixamento foi só para tirar o brilho da tinta existente. Nessa fase foram encontrados vários pontos com massa, algumas das quais foram raspadas, e ficou assim mesmo, raspada. Em outros achei buracos que foram tapados, alguns com solda, outras com massa … … gambiarra pura!!! eheheheh.
O carro tem alguns amassados, alguns podres nos para-lamas, tudo para completar o visual “RAT”. O assoalho anterior do lado direito tinha uma baita rachadura que foi soldado.
Com o lixamento e tudo mais terminado, iniciei pela pintura do cofre do motor, com a mecânica e elétrica montada mesmo. Passei uma tal de “Batida de pedra” na cor preta, ela dá um acabamento fosco e protege a lataria contra batidas.
Em outra data, quando me foi disponibilizada a garagem, parti para lá e iniciei a desmontagem das partes que atrapalhariam a pintura externa (espelhos retrovisores, maçanetas, cilindros de chaves, para-choques, lanternas, faróis, placas e borrachas das portas). Os vidros eu apenas isolei com jornal e fita crepe.
A pintura iniciou-se pelo capô, tampa do porta-malas e painel frontal (por trás da grade e faróis), os quais pintei de vermelho, na mesma tonalidade das rodas.
Terminado os detalhes vermelhos, comecei a pintura externa da carroceria.
O processo de desmontagem, pintura externa e limpeza das ferramentas utilizadas não demorou mais que cinco horas, iniciado às 17 horas e findado às 22.
Foi dado apenas uma demão na pintura, devido a vários fatores. O resultado pode ser visto ao sol. Cheio de falhas, manchas, escorrimento de tinta, bolhas e etc, Eheheheh, bem “RAT”.
Ainda faltou pintar o interior do carro e porta-malas, que foi realizado em diversas etapas.
Primeiro o teto (Batida de Pedra preta);
Depois o assoalho (Batida de Pedra preta);
Em seguida as laterais traseiras e colunas (vinílico fosco preto) e por fim o painel sob a capa (esmalte sintético vermelho royal).
Internamente ainda faltam as portas, pois faltou tinta preta e tá sobrando vermelha, mas não sei de que cor pintarei.

“Ratização” I

O processo de “Ratização” do Chevette 76 começou logo que o mesmo saiu da oficina após o trato mecânico. Primeira providência foi arrancar toda e qualquer forração interna do carro (vinil do teto, forro das portas, forro das laterais traseiras, carpete e capa do painel).
Externamente foi tirado a grade e as molduras plásticas dos faróis para ressaltar o fundo que será pintado de vermelho.