sexta-feira, 12 de março de 2010

Por que um Rat Rod?

Quando adquiri meu Tubarão (Chevette 1976) a ideia inicial era deixa-lo com a aparência original do veículo da época, com todos os cromados, calotas, frisos e tudo mais. Comecei então o orçamento da empreitada, foi ai que me dei conta que reforma e ou restauração de um veículo não é coisa pra pobre. Ainda mais se for um pobre que não sabe nada ou quase nada de mecânica, elétrica, funilaria, tapeçaria e por ai vai.
Para a minha ideia inicial o Tubarão não estava muito bom de lataria e mecânica. Necessitaria de funilaria geral (troca de assoalho inclusive do porta-malas, troca das portas, troca da tampa do porta malas, troca do painel traseiro, saias laterais entre outros recortes e remendos e soma-se uma pintura completa. A mecânica precisava ser toda revisada, retifica no motor, revisão da caixa de marchas, do sistema de freio, da suspensão e direção. Na tapeçaria tudo deveria ser novo. No acabamento faltavam as rodas e calotas, para-choques e frisos. Da parte elétrica pouco se aproveitaria, necessitava de novas lanterna dianteiras e traseiras, faróis, troca de chicotes, alternador e bobina.
Resumindo, para a concretização de tal reforma o orçamento passaria tranquilo dos quinze mil reais.
Diante de tal situação e vendo fotos e reportagens na internet me deparei com os Rat Rods, veículos com uma aparência nem sempre agradável mas com o principal, uma mecânica confiável e forte.
Deste ponto parti para a ideia de transformar meu Tubarão num quase-autêntico Rat Rod (os autênticos possuem motores de 6 e 8 cilindros e utilizam carrocerias de veículos da década de 50 pra baixo). Para tal faria apenas alguns reparos na lataria e a pintura eu mesmo tentaria executar, sempre buscando economizar ao máximo. O gasto maior mesmo seria na mecânica, visto que meus conhecimentos de mecânica não me permitiriam desmontar um motor e remontá-lo de forma que funcionasse. Ainda mais apimentado como eu queria.

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